quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O meu samba tem sem ter e ainda assim

É, voltando da minha aula de bike pela principal rua da cidade, fechada e vazia, escura... cabeça a mil, caminhei com o pensamento nessas semanas que estive longe do blog. Nos acontecimentos diversos que hora pós hora iam preenchendo meus dias, fazendo com que minhas 24 horas fossem poucas para fazer tudo e ainda ter tempo de sentar e escrever.
Fiquei admirada com a resposta que tive do meu cérebro, lembrei de quase tudo (o que já é considerado um milagre em se tratando da minha cabecinha... sou esquecida assumida), mas não foi isso que me deixou "espantada". Relembrar os momentos bons foi moleza, além disso, eu sei que eu chorei, fiquei nervosa, briguei com o meu namorado e não consigo lembrar o porquê. Por mais que eu puxe, lá do fundo, eu não lembro.
No momento em que eu me dei conta de que tudo o que me fez "sofrer" foi tão insignificante, tão momentâneo que eu sequer lembro o que foi, dei uma risadinha interna, lembrei do Keko, que nestas horas, sempre me diz: "- Calma amor, a gente dá jeito, nós dois, juntos, resolvemos o que for".
Pois é, aconteceu tanta coisa... festas, despedida, viagem, trabalho, propostas e por ai vai e fico feliz por minha cabeça conseguir selecionar, sozinha, o que me fez bem e guardar na gavetinhas da minha vida, jogando no lixo, tudo aquilo que não prestou... gostaria sim, é de me lembrar deste post toda vez que algo contrário ao que é bom acontece, lembrar que é passageiro e tem solução e que o desespero é desnecessário, afinal, eu tenho uma família ótima, amigos que são verdadeiros irmãos e um namorado perfeito.
.........................................................................
***Hj fazem dois anos que minha Oma se foi, queria escrever sobre a grande mulher e amorosa avó que ela foi... ainda dói pensar nela, a saudade ainda aperta... guardo pra mim, guardo em mim, na tatuagem que fiz pra eles***

3 comentários:

Sarah Westphal disse...

Fiquei contente com o teu post.
Essa tua "coleta seletiva" do passado é uma prova da tua inteligência. Talvez os problemas não fossem insolucionáveis, como tu mesma falaste, mas isso não quer dizer que eles fossem insignificantes. Na maioria das vezes, acho que as nossas dificuldades têm o tamanho que nós damos a elas...

Manuela disse...

Que bonito o texto. Eu pensei nessas coisas ontem também, na vida como uma montanha russa, e ás vezes estamos naquela parte final, onde ela para, algumas pessoas descem outras sobem, e o ciclo recomeça. É bom que a gente lembre, que o montanha russa é assim ou que a roda-gigante vai subir e descer mil vezes. Temos que dar uma voltinha nesse parque, comprar uma pipoca, e depois girar de novo..
Um beijo!

Jana disse...

Minha pequena liiiinda! Aleluia, hein?! Tava com saudades das tuas divagacoes. Como vai a vida?

Ja' comecou a pensar na sua bucket list? :p

Estarei ausente por tres semanas, flor, mas vou ver se consigo mandar noticias sempre que tiver acesso 'a internet e, quem sabe, vir aqui pra ler tuas novidades.

Ate' a volta, bjao!